segunda-feira, 2 de maio de 2011

Thor- o filme e a relação com a filosofia e mitologia.


Thor  estava prestes a receber o comando de Asgard das mãos de seu pai Odin  quando forças inimigas quebraram um acordo de paz. Disposto a se vingar do ocorrido, o jovem guerreiro desobedece as ordens do rei e quase dá início a uma nova guerra entre os reinos. Enfurecido com a atitude do filho e herdeiro, Odin retira seus poderes e o expulsa para a Terra. Lá, Thor acaba conhecendo a cientista Jane Foster  e precisa recuperar seu martelo, enquanto seu irmão Loki  elabora um plano para assumir o poder. Mas os guerreiros do Deus do Trovão fazem a mesma viagem para buscar o amigo e impedir que isso aconteça. Só que eles não vieram sozinhos e o inimigo está presente para uma batalha que está apenas começando. Thor é um deus da antiga cultura nórdica, de tradição oral. Atualmente, este personagem mitológico tem ganhado espaço nos meios de massa como um herói. Os heróis, frequentemente, são figuras singulares que fazem parte do imaginário de diversas culturas. Quando falamos de heróis na atualidade, nos referimos aos personagens que, de modo geral, são produzidos pelos meios de massa: quadrinhos, vídeo games e filmes.

Há dois principais motivos que fazem da Mitologia grega a mais estudada das mitologias: sua racionalidade e sua importância histórica como base da Civilização Ocidental. Diz-se que os gregos antigos possuíam um "gênio racional", uma mente lógica por excelência. Esta "mete lógica"adaptou os mitos pré-existentes às necessidades da razão. Assim, absurdos foram corrigidos e coerência foi imprimida à Mitologia. Por exemplo, as religiões persas acreditavam que o Universo era fruto da guerra do Bem contra o Mal, da guerra dos seres da Luz contra os seres das Trevas e que a vitória daquela sobre estas dependia diretamente da execução de determinados rituais. Isso na prática quer dizer que os persas acreditavam que se sacrifícios não fossem feitos, haveria o sério risco do Sol não voltar a nascer pela manhã e de que as Trevas Eternas se abatessem sobre o planeta. Os gregos jamais se permitiriam aceitar tamanha ilogicidade e se viram obrigados a criar uma visão de mundo cujas leis fossem estáveis e confiáveis. Era evidente para o "gênio racional" grego que o Sol nasce a partir de uma força intrínseca a ele e ao Universo e não na dependência das ações humanas. Apareceram então os conceitos de "Ordem do Mundo" (Kosmos) e de "Natureza" (Physis), que os afastou das "trevas" da incerteza e da ignorância. O "Chaos" cedeu lugar ao "Kosmos" e nele reina necessariamente uma natureza lógica, previsível e estável. Apesar de ainda existirem inúmeras religiões, inclusive o Judaísmo e o Cristianismo, que se baseiam nas noções persas de um universo caótico na dependência dos atos humanos, foi dos conceitos de Kosmos e de Physis que surgiu a cultura ocidental, a Filosofia e a Ciência

Virtudes Aristotélicas

As virtudes aristotélicas

Na sua obra A Política Aristóteles entende que a natureza do homem bom é composta de duas partes distintas, um corpo e uma alma, e na alma esta a razão e o desejo, sendo que o intelecto (nôus) é a parte superior da alma. Dessa forma, o intelecto é quem deve mandar; enquanto a outra parte (o corpo) privada de razão deve obedecer. Aristóteles conceitua as virtudes dividindo-as em duas: as intelectuais e as virtudes morais, sendo que a primeira a (virtude dianoética) que nasce e progride graças aos resultados da aprendizagem, isto é da educação. Portanto, leva tempo e demanda experiência; enquanto que a segunda é a virtude moral (ética) ela não é gerada em nós por natureza, somos adaptados a recebê-la, e é em resultado do hábito (ethos) que imprime em nós essa virtude que nos tornamos capazes de praticar atos justos, para o filósofo nosso caráter é formado a partir da repetição dos atos progressivos por meio do hábito, pois somos capazes de praticar bem aqueles atos que já fizemos antes, e eles podem ser aperfeiçoados tanto para melhor ou para pior, assim como acontece com as artes. Portanto, devido o hábito que adquirimos as virtudes morais e nos tornamos virtuosos pelo exercício, assim como aqueles que tornam se arquitetos construindo, daí que os homens tornam-se justos praticando atos justos. 
a- Quais são:
1 Coragem 
Um compromisso de fazer o que é correto , apesar da ameaça de perigo.

2 Autocontrole
Uma moderação racional e um autodomínio adequado em nossos prazeres.

3 Liberalidade
A liberdade de dar a outros o que lhes pode ser de ajuda.

4 Grandiosidade
A capacidade de agir em grande escala.

5 Orgulho
Um verdadeiro senso de honra e dignidade.

6 Bom–humor
Calma interior manifestada por comportamento exterior apropriado.

7 Autenticidade
Forte disposição para a honestidade em todas as coisas.

8 Cordialidade
Conduta de tratar os outros jovialmente e de maneira sociável.

9 Presença de espírito
Capacidade para ver e expressar o humor apropriadamente.

10 Justiça
Disposição fundamental de tratar os outros bem e imparcialmente.

b- importância no dia-a-dia:

Sim , é sempre bom ter algo como exemplo para seguir , sendo virtudes melhor ainda, pois sempre se tratam de  boas ações e qualidades que podem nos ajudar no dia-a-dia .


c-Qual virtude você apresentaria para seus dias atuais?

Tainah: justiça e liberdade, pois são virtudes básicas, necessárias e importantes para todos os seres humanos, aquelas que devemos levar conosco sempre.

Fernanda: Bom-humor e Autenticidade , pois nos dias de hoje tudo está tão sério que o bom-humor pode nos ajudar e ajudar outros com um sorriso e a Autenticidade mostra quem somos e nossos verdadeiros valores que trazemos conosco e não deixar de ser você para agradar outros.